A publicação da obra "Ponte Insular Atlântica - A Comunidade Cabo-Verdiana nos Açores" reveste-se de uma grande importância, por concorrer, de forma significativa, para um melhor conhecimento da realidade da imigração no nosso arquipélago, com especial incidência na comunidadecabo-verdiana.
Louvo, pois, Paulo Mendes, pela feitura e publicação desta obra, da qual se apura um sentido de tomada das medidas necessárias para uma verdadeira integração dessa comunidade na sociedade açoriana.
Na verdade, mais de cinco séculos de História deram aos Açores e a Cabo Verde um consistente grau de afectividade e de solidariedade que a distância geográfica não consegue diluir. Conjuntos atlânticos e de charneira com o outro continente, elos de ligação e lugares de encontro, os arquipélagos dos Açores e de CaboVerde são também espaços de povos de diáspora que, embora fortemente arreigados às terras de origem, facilmente se inserem noutros espaços sócio-culturais, sobretudo se entre a terra-mãe e tais espaços existe uma certa afinidade de percursos e de sentimentos. Sendo assim, é de esperar que a inevitável nostalgia dequem emigra seja compensada, neste espaço insular, pela hospitalidade açoriana e que esta se aproxime da tradicional hospitalidade que caracteriza o povo de Cabo Verde - por aquilo a que alguns chamam "amorabilidade". Ou, ditas as coisas por outras palavras, é, de facto, de desejar fortemente que a "sodade" seja atenuada pela "morabeza".
Carlos Manuel Martins doVale César
Presidente do Governo Regional dos Açores
Louvo, pois, Paulo Mendes, pela feitura e publicação desta obra, da qual se apura um sentido de tomada das medidas necessárias para uma verdadeira integração dessa comunidade na sociedade açoriana.
Na verdade, mais de cinco séculos de História deram aos Açores e a Cabo Verde um consistente grau de afectividade e de solidariedade que a distância geográfica não consegue diluir. Conjuntos atlânticos e de charneira com o outro continente, elos de ligação e lugares de encontro, os arquipélagos dos Açores e de CaboVerde são também espaços de povos de diáspora que, embora fortemente arreigados às terras de origem, facilmente se inserem noutros espaços sócio-culturais, sobretudo se entre a terra-mãe e tais espaços existe uma certa afinidade de percursos e de sentimentos. Sendo assim, é de esperar que a inevitável nostalgia dequem emigra seja compensada, neste espaço insular, pela hospitalidade açoriana e que esta se aproxime da tradicional hospitalidade que caracteriza o povo de Cabo Verde - por aquilo a que alguns chamam "amorabilidade". Ou, ditas as coisas por outras palavras, é, de facto, de desejar fortemente que a "sodade" seja atenuada pela "morabeza".
Carlos Manuel Martins doVale César
Presidente do Governo Regional dos Açores
Paulo Mendes afirmou-se já como um dos mais notáveis dirigentes associativos entre as comunidades imigrantes em Portugal, liderando a sua Plataforma e sendo uma voz autorizada em diferentes cenários. Agora, dá mais um passo, oferecendo maior densidade teórica à sua intervenção cívica. Com a obra "Ponte Insular Atlântica", sobre a comunidade cabo-verdiana nos Açores, aprofunda-se o conhecimento sobre a realidade migratória na região e constroem-se pontes para o futuro. Sempre com a certeza que a mobilidade humana constitui uma oportunidade para dar vida à Esperança que não devemos desperdiçar.
Rui Marques
Alto Comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural
Alto Comissário para a Imigração e Diálogo Intercultural
P.V.P.: 10,00 €
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